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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Repensando a Propaganda na TV.

Os comerciais de TV sempre foram sinônimo do supra sumo da propaganda, abocanhando sempre a maior parte dos investimentos em publicidade, na maioria dos países. A repercussão da crise mundial nos orçamentos de marketing tem sido bastante evidente, principalmente nos países mais afetados pela crise, fazendo com que o gasto em caros comerciais de TV tenha sido reduzido drasticamente. Como se não fosse o suficiente, hoje em dia, o hábito de consumo de mídia tem sido modificado pelos avanços tecnológicos, seja pelo maior tempo que passamos frente aos computadores, seja pela introdução receptores de TV a cabo que nos permite gravar, rever e pausar nossos programas favoritos, e por conseqüência avançar nos comerciais de TV.


Em média, todos os dias somos bombardeados por mais de 1500 anúncios e comunicações de marca. Já que não é possível prestar atenção a todos, as pessoas desenvolvem um processo mental chamado de atenção seletiva, funcionando como um filtro que deixa passar somente aquilo que nos desperta mais atenção e interesse. A propaganda de intromissão, principalmente aquelas que carecem em autenticidade, vem perdendo força a um ritmo acelerado.


Com o intuito de reverter a perda de market share dos investimentos publicitários para as soluções de anúncios online (adwords, adsense, miva, Facebook ads...), algumas agencias publicitárias vem trabalhando junto às emissoras de TV, para desenvolver conteúdos televisivos com inserções de produtos e marcas no contexto da narrativa dos programas. (Product Placement) Segundo a revista Business Week, começaremos a ver uma maior ocorrência de Product / Brand Placement nas séries e programas de TV. O que há de novidade é a consideração destes produtos e marcas para formar parte da pauta da elaboração e desenvolvimento do roteiro das histórias, objetivando a não ocorrência de inserções forçadas que passam desapercebidas pelo consumidor.


Outra estratégia no mundo da propaganda televisiva, é o planejamento da produção de comerciais que consigam se destacar mesmo quando o telespectador avance rapidamente durante os comerciais (fast forward), focando manter elementos característicos da marca ao longo dos frames contidos no comercial. O intuito é que pelo menos a marca seja identificável durante o fast forward, porém não duvido que alguma agência consiga inovar utilizando esta estratégia.


Finalmente, a ABA – Associação Brasileira de Anunciantes - recentemente lançou uma campanha intitulada: “Propaganda faz a diferença”, defendendo o comercial de TV, apelando para o lado emocional. Este comercial vem sendo veiculado em horário nobre na TV Brasileira. Vale a pena conferir. Funcionará?

Merchandizing na TV – BBB10 e Patrocinadores

No Brasil a rede Globo vem fazendo a colocação de produtos em suas novelas há muito tempo, porém a prática que vem sendo mais utilizada é o Merchandizing, que vem sendo um tipo de Product Placement mais descarado, aonde é explícita a intenção de promover o produto.

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Foi interessante acompanhar os esforços feitos pelas marcas patrocinadoras do Big Brother Brasil 10, em suas ações de merchandizing. Algumas marcas conseguiram fazer um bom trabalho, outras no entanto, cometeram graves erros, ao meu ver!


Entre os desafortunados posso citar a marca de sabão Minuano. Erro #1 patrocinando uma “festa da espuma”, aonde a espuma do sabão de roupas Minuano foi jogada sobre a pista de dança, ensaboando os participantes. Vários participantes escorregaram, e um deles sofreu uma lesão no joelho. No dia seguinte alguns deles reclamaram de irritações na pele. Erro#2: prova de resistência jogando água com detergente de louça na cabeça dos participantes durante toda a noite. Durante a prova, inevitavelmente as pessoas começaram a ter ardor nos olhos. No dia seguinte, outra vez os participantes reclamaram de irritações e ardor na pele. Dessa forma a Minuano conseguiu desencadear uma conotação negativa para os seus produtos, transmitindo a idéia de que eles causam irritação na pele.


O guaraná Antarctica vinha fazendo um bom trabalho, tendo o seu produto sendo consumido e saboreado regularmente durante o programa, até eles arquitetarem uma prova de circuito na qual, ao jogar um dado, o participante teria que consumir o número de copos de guaraná marcados pelo dado, privando os participantes de avançar no jogo. A prova foi idealizada erroneamente, fazendo com que o consumo do refrigerante funcionara como uma penalidade, e não como um prêmio. Uma das participantes não agüentou tomar os 6 copos de guaraná que lhe correspondia, e teve que sair correndo ao banheiro para vomitar, abandonando a prova. Conotação negativa para o Guaraná Antarctica. A AmBev podia ter bolado uma prova melhorzinha...


Entre os que acertaram, posso destacar a Fiat, que desempenhou um bom papel na ação de merchandizing no BBB10.


Como preparação para uma das provas do programa, a Fiat inovou colocando os participantes para fazer uso de um aplicativo de realidade aumentada, através de um monitor de TV, chamando a atenção para a variedade de versões e modelos de seus carros. Em uma prova realizada no pátio da montadora, o “brother” que dispunha de um maior conhecimento sobre os carros da Fiat, levava vantagem, já que aquele que identificara mais rapidamente - em meio a dezenas de carros - os 3 carros com modelos e versões específicas que lhes foram designados, ganhariam o carro top de linha da montadora. Ao longo do programa 5 carros foram disputados pelos participantes. Em todas as situações, o engajamento com a marca sempre teve uma conotação positiva para a Fiat. Com um Diretor de Marketing como o Sr.João Ciaco, isto não poderia ser diferente. (Recentemente empossado como presidente da ABA – Associação Brasileira de Anunciantes)

sexta-feira, 5 de março de 2010

Nova série de Tv: LA ISLA PRESIDENCIAL


Nova série de tv, ou melhor, de youtube, ao estilo "Lost", protagonizando o
nosso excelentíssimo Presidente cachaceiro Lula, e seus homólogos: Hugo
Chavez, Evo Morales, el tocayo felipe Calderon e outros 8 presidentes que
se vêm náufragos em uma ilha deserta.
RACHAÇÃO!


Os 10 sons mais viciantes do Mundo??

Acabo de me deparar com um artigo um tanto falaz do experto em Neuromarketing, e autor do livro "A lógica de Consumo" (Buyology), Mr. Martin Lindstrom. Confesso que estou muito longe de acreditar que o título acima seja correto, já que não tem nenhuma validade estatística, por se tratar de uma amostragem não probabilística por conveniência, composta por 50 indivíduos de NY, porém decidi comparti-lo, já que venho me interessando muito pela área de Identidade Sonora de Branding.


Quais de nós não nos transportamos quando escutamos uma música que tenha marcado, por exemplo, a nossa juventude ou adolescência? Os estímulos sonoros tem um alto poder de evocar correlações múltiplas em nosso cérebro. Existem jingles de comerciais de TV que marcaram época, e que são lembrados até hoje. Quem não conhece o "plim plim" da Tv Globo, ou o famoso ringtone do Sony Erickson?


Buyology Inc. realizou um estudo de Neuromarketing em Nova York, aonde 50 indivíduos se submeteram a um exame de ressonância magnética, para identificar quais sons despertavam uma maior atividade cerebral, medindo as respostas galvânicas, da pupilas e ondas do cérebro.


Eis os Resultados: (Clique nos links para escutar os sons)


Non-branded and branded sounds:

1. Baby giggle

2. Intel

3. Vibrating phone

4. ATM / cash register

5. National Geographic

6. MTV

7. T-Mobile Ringtone


8. McDonald's

9. 'Star Spangled Banner'

10. State Farm

Top 10 Branded sounds:

1. Intel

2. National Geographic

3. MTV

4. T-Mobile

5. McDonald's

7. State Farm

8. AT&T Ringtone

9. Home Depot

10 Palm Treo Ringtone

Top 10 Non-branded sounds:1. Baby giggle
2. Vibrating phone
3. ATM / cash register
4. "Star Spangled Banner"
5. Sizzling steak
6. 'Hail to the Chief'
7. Cigarette light and inhale
8. "Wedding March"
9. "Wish Upon a Star"
10. Late Night with David Letterman Theme


Os resultados são um tanto representativos da cultura americana, mas refletem uma boa contextualização do tema, e exemplificam marcas que souberam criar este vínculo sonoro. Aqui no Brasil este estudo poderia ser conduzido pela Forebrain, a primeira agencia de Neuromarketing no Brasil.


Como alguns de vocês sabem, alem de ter trabalhado com Administração e Marketing, eu já fiz algum sucesso no México como DJ em shows de música eletrônica. (Deep / Tech House) Portanto venho investigando e idealizando uma metodologia para integrar o posicionamento de marca com o estímulo sonoro, seja através de músicas para comerciais que transmitam a estratégia emocional do produto, seja através de ícones sonoros que possam ser facilmente lembrados e relacionados com uma marca. Uma nova tendência emerge: Sensorial Branding.


My debut in the Blogosphere.